Onak

No surgir da raça, os robustos e pequenos anões trabalhavam para os humanos como mineradores e em menor quantidade, de ferreiro, para poderem se manter em Yamalleb, o continente dos humanos. Após os gnomos descobrirem um novo continente, nomeado de Haileros, os anões viram uma boa oportunidade de procurar minérios, pois o terreno ainda era inexplorado.

As montanhas foram os locais que mais renderam para os mineradores. A quantidade de pedras preciosas naquele lugar era absurdo, e cada vez mais elas eram exploradas. Quando chegaram na maior das montanhas, tiveram uma grande descoberta: lava. Aquilo que era desconhecido rendeu uma baixa na grande equipe de mineradores, o anão que era conhecido como Onak. Sua morte não fez com que a equipe desistisse, mas sim usasse a lava ao seu favor. Além de ser mortal, aquecia a todos ao redor, naquele continente onde o frio reinava.

Foi um processo demorado, mas com a dedicação dos anões, acabou sendo rápido para algo naquelas dimensões gigantescas. Uma cidade fora construída ao redor de um grande buraco, com aproximadamente sessenta metros de diâmetro, aquele onde a lava havia sido descoberta. Como se não bastasse, a lava havia criado fissuras ao chão que seguiam por todo o chão até os limites da montanha, que não serviam apenas para o aquecimento da civilização, como também para defesas, já que ninguém ousava se aproximar daquilo.

As casas foram construídas em estreitas ruas, que cruzavam com a área comercial, tudo numa logística perfeita para aproveitar a lava que percorria toda a cidade. E a morte do anão Onak pela lava que hoje os protege é lembrada até hoje por todos da raça, porque em sua homenagem, aquela cidade também se chamava Onak.